quarta-feira, 11 de maio de 2011

Fala coração. . .


Sentada no quarto (xícara de café na mão)...
 Tomo a delicada providência de escutar meu coração.
 Penso, por absoluta necessidade de caminhar pelas idéias confusas e cheias de subtextos.
 O meu coração tem uma lucidez que me confunde, embora ele saiba o que faz.
Escuto uma música que já conheço, mas que sempre soa inédita.
A insônia marcou um encontro no sofá, com meu desencanto.
E ele, claro! Veio.
Na estante, os livros me olham como se reenvidicassem entendimento.
A sala torna-se apertada.
Os assuntos todos se sentam no sofá.
Existem conversas inadiáveis [àquelas com nossa emoção].
Decido escutar.
Preciso me desfazer desse vazio, que preenche as coisas não preenchidas.
E nesse direito inviolável de sentir tudo,eu sigo.
Nada mais ficará implícito, não haverá lacunas ou ecos.
Enfim, depois de uma longa conversa o meu coração me entendeu...
No meu sentir, não cabe as tendências.
Onde estará o outro lado?
Onde estão àquelas mãos que conversavam com as minhas?
Não sei aí...
Mas ( in)ternamente te digo: Amanhã tem sol, aqui.
Amanhã será um novo dia!!



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